terça-feira, outubro 26, 2004
Em audição
"The Delivery Man" de Elvis Costello. Mesmo quando não é muito bom (mau Costello não sabe ser), as canções deste senhor são melhores que 95% do que por aí se vai fazendo. Conclusão: não se trata de um Costello de primeira grandeza, mas por enquanto não sai do leitor de CD do carro. Até porque temos também uma ressuscitada Emylou Harris, chegada directamente de Nashville para os nossos ouvidos maravilhados. "In a certain light he looks like Elvis".
"Abattoir Blues/The Lyre of Orpheus" de Nick Cave and The Bad Seeds. Mais canções desesperadamente simples e belas: porque é que o talento está tão injustamente distribuído?
"Smile" de Brian Wilson, que esperou trinta e sete anos (entre eles alguns de clínica psiquiátrica) para fazer este álbum. Mais um grande escritor de canções, que nada tem a ver com os precedentes, a não ser no talento. Infelizmente, este disco histórico é prejudicado pelos arranjos excessivamente pesados, que mesmo assim não conseguem estragar a eterna energia adolescente de Wilson. E até temos direito a "Good Vibrations" na versão em que deveria ter saído há trinta e tal anos atrás, por isso... Como se diz aqui, those were the days.
"The Delivery Man" de Elvis Costello. Mesmo quando não é muito bom (mau Costello não sabe ser), as canções deste senhor são melhores que 95% do que por aí se vai fazendo. Conclusão: não se trata de um Costello de primeira grandeza, mas por enquanto não sai do leitor de CD do carro. Até porque temos também uma ressuscitada Emylou Harris, chegada directamente de Nashville para os nossos ouvidos maravilhados. "In a certain light he looks like Elvis".
"Abattoir Blues/The Lyre of Orpheus" de Nick Cave and The Bad Seeds. Mais canções desesperadamente simples e belas: porque é que o talento está tão injustamente distribuído?
"Smile" de Brian Wilson, que esperou trinta e sete anos (entre eles alguns de clínica psiquiátrica) para fazer este álbum. Mais um grande escritor de canções, que nada tem a ver com os precedentes, a não ser no talento. Infelizmente, este disco histórico é prejudicado pelos arranjos excessivamente pesados, que mesmo assim não conseguem estragar a eterna energia adolescente de Wilson. E até temos direito a "Good Vibrations" na versão em que deveria ter saído há trinta e tal anos atrás, por isso... Como se diz aqui, those were the days.
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