sexta-feira, junho 25, 2004
Eu estive lá - parte 3!!!
Pela terceira vez estive num Estádio neste Euro 2004. E ontem, a melhor coisa que vale a pena dizer é que todos estão já perdoados (se algum pecado entendemos dever ter acontecido). Depois do magnífico jogo com a Espanha, ontem com a Inglaterra vimos que um pequeno país como o nosso não precisa de viver eternamente do passado (seja ele político, administrativo, cultural ou desportivo), mas também não precisa de o evitar e esquecer. Se o Rui Costa no seu AC Milan é o mentor (no banco) do génio Káká (que o substitui) porque é que não pode ser o mesmo (tal como o Figo, o Fernando Couto, o Rui Jorge ou o Pauleta) na Selecção Nacional? A equipa base para o Mundial de 2006 parece estar encontrada. Provavelmente com alguns (pequenos) ajustes, mas nada de revolucionário. Terminou a Geração de Ouro? Que viva a nova geração. Comentava hoje com colegas e amigos que depois do jogo de ontem podemos ambicionar tudo, mas também podemos estar descansados. Independentemente do resultado da meia-final já percebemos que é possível fazer empatias neste nosso país. É possível admirar o Fado enquanto corrente musical mas não o interiorizar enquanto forma de estar e de (sobre)viver. É possível sermos felizes. Com persistência, convicção e sem medo. Uma bandeira inglesa ontem na Luz tinha escrito sobre ela "Hope & Glory". Quando a vi estávamos a perder por 1-0. E nessa altura pensei: isto é lema de perdedor. Eu escreveria: "Coragem e Glória". Ou "Persistência e Glória". Ou outra coisa qualquer do género, mas não "Esperança". Vivendo em esperança, esperamos (passe o pleonasmo) que a felicidade nos seja oferecida por terceiros, humanos ou divinos. Vivendo com coragem, ou preseverança, ou convicção, ou... vivemos com nós próprios, por nós próprios, em nós próprios. Venha quem vier, com o resultado que for, já valeu a pena!
Pela terceira vez estive num Estádio neste Euro 2004. E ontem, a melhor coisa que vale a pena dizer é que todos estão já perdoados (se algum pecado entendemos dever ter acontecido). Depois do magnífico jogo com a Espanha, ontem com a Inglaterra vimos que um pequeno país como o nosso não precisa de viver eternamente do passado (seja ele político, administrativo, cultural ou desportivo), mas também não precisa de o evitar e esquecer. Se o Rui Costa no seu AC Milan é o mentor (no banco) do génio Káká (que o substitui) porque é que não pode ser o mesmo (tal como o Figo, o Fernando Couto, o Rui Jorge ou o Pauleta) na Selecção Nacional? A equipa base para o Mundial de 2006 parece estar encontrada. Provavelmente com alguns (pequenos) ajustes, mas nada de revolucionário. Terminou a Geração de Ouro? Que viva a nova geração. Comentava hoje com colegas e amigos que depois do jogo de ontem podemos ambicionar tudo, mas também podemos estar descansados. Independentemente do resultado da meia-final já percebemos que é possível fazer empatias neste nosso país. É possível admirar o Fado enquanto corrente musical mas não o interiorizar enquanto forma de estar e de (sobre)viver. É possível sermos felizes. Com persistência, convicção e sem medo. Uma bandeira inglesa ontem na Luz tinha escrito sobre ela "Hope & Glory". Quando a vi estávamos a perder por 1-0. E nessa altura pensei: isto é lema de perdedor. Eu escreveria: "Coragem e Glória". Ou "Persistência e Glória". Ou outra coisa qualquer do género, mas não "Esperança". Vivendo em esperança, esperamos (passe o pleonasmo) que a felicidade nos seja oferecida por terceiros, humanos ou divinos. Vivendo com coragem, ou preseverança, ou convicção, ou... vivemos com nós próprios, por nós próprios, em nós próprios. Venha quem vier, com o resultado que for, já valeu a pena!
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