segunda-feira, junho 21, 2004
Eu estive lá - parte 2!
Uma das outras vantagens de ir ao Estádio é que se tem uma perspectiva mais auto-crítica das suas próprias opiniões. Estando lá, rodeado por mais alguns milhares de treinadores de bancada, é fácil ter opiniões e mudá-las numa jogada mais ou menos brilhante. Com um sorriso nos lábios, um grito de vigor ou de desespero. Parece pois claro que a equipa base é aquela que começou mais o Nuno Gomes em vez do Pauleta. Porquê? Porque resultou... É claro que (por azar!) poderiamos ter sofrido um golo. E então, a entrada do Petit deveria ter sido muito mais cedo... ou com o Petit e o Couto, perdemos as alas... ou, sei lá mais o quê... O que é verdade é que o futebol é muito mais arte do que ciência. É muito mais emoção que razão. Mas cuidado, eu escrevi "muito mais" e não apenas "é". Ou seja, o futebol não é o caos! Os resultados são originados por um conjunto vasto de variáveis que se influenciam mutuamente, originado um modelo matemático-estatístico (um algoritmo) que ninguém ainda se disponibilizou para o construir. Provavelmente porque fazê-lo até é possível, o problema é depois obterem-se os dados que iriam alimentar o modelo. A velocidade e esforço (portanto custos) necessários para tornar o modelo algo de útil são incomportáveis. E ainda bem. Mais de metade da beleza são precisamente os imponderáveis. Foi linda a forma como a República Checa venceu a Holanda não foi? (apesar de ter sido uma chatice a Grécia nos ter ganho!)
Uma das outras vantagens de ir ao Estádio é que se tem uma perspectiva mais auto-crítica das suas próprias opiniões. Estando lá, rodeado por mais alguns milhares de treinadores de bancada, é fácil ter opiniões e mudá-las numa jogada mais ou menos brilhante. Com um sorriso nos lábios, um grito de vigor ou de desespero. Parece pois claro que a equipa base é aquela que começou mais o Nuno Gomes em vez do Pauleta. Porquê? Porque resultou... É claro que (por azar!) poderiamos ter sofrido um golo. E então, a entrada do Petit deveria ter sido muito mais cedo... ou com o Petit e o Couto, perdemos as alas... ou, sei lá mais o quê... O que é verdade é que o futebol é muito mais arte do que ciência. É muito mais emoção que razão. Mas cuidado, eu escrevi "muito mais" e não apenas "é". Ou seja, o futebol não é o caos! Os resultados são originados por um conjunto vasto de variáveis que se influenciam mutuamente, originado um modelo matemático-estatístico (um algoritmo) que ninguém ainda se disponibilizou para o construir. Provavelmente porque fazê-lo até é possível, o problema é depois obterem-se os dados que iriam alimentar o modelo. A velocidade e esforço (portanto custos) necessários para tornar o modelo algo de útil são incomportáveis. E ainda bem. Mais de metade da beleza são precisamente os imponderáveis. Foi linda a forma como a República Checa venceu a Holanda não foi? (apesar de ter sido uma chatice a Grécia nos ter ganho!)
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