sábado, maio 08, 2004
Renascer no Coliseu dos Recreios
Acabei de chegar do concerto de José Mário Branco no Coliseu dos Recreios. Ao princípio duas notícias... o palco estava cheio de lugares vazios, o que antecipava um palco cheio de músicos (provavelmente brilhantes) e, portanto, um concerto que não se iria apenas concentrar nas melodias, mas trazer-nos a faceta de orquestrador de JMB. Recordando a sua carreira e ouvindo de memória os seus discos muitas coisas nos chegam aos sentidos: as palavras, a atitude, as canções, as melodias, mas também os arranjos soberbos e cheios de emoção. Confirmado no panfleto - tinhamos um naipe de instrumentistas e de convidados raramente vistos e ouvidos em conjunto num palco ou mesmo num disco. A outra apontava-nos para um espectáculo feito integralmente do novo (e genial, já agora) disco de JMB. Temiamos apenas um encore com um Ser Solidário ou A Cantiga é uma Arma. Mas não foi (só) assim! O album foi tocado na íntegra e em plenitude. O som ao vivo ainda é melhor que no disco. E a emoção do estar e da voz de JMB recorda-nos que a vida é um caminho intenso, cheio de precalços, mas sempre com esperança e vontade de lutar. E depois veio a surpresa, foi quando as lágrimas começaram a teimar nas faces de muitos. Um meddley feito sinfonia de vozes de crianças passando toda a carreira de JMB. Foram cerca de 30 minutos feitos de saudades do futuro. Porque o futuro também é o passado que se reinventa. JMB, 61 anos de idade, ser solidário sempre. Pronto para o que der e vier. Sem medos, mas com sobressaltos. Brilhante! Foi quase como reencontrar o tremor de uma das canções da minha vida. Ouvida às escuras num quarto com som de vinil. Ou numa plateia de olhos presos na força do olhar de JMB. Há 20 anos ou mais! FMI!
Acabei de chegar do concerto de José Mário Branco no Coliseu dos Recreios. Ao princípio duas notícias... o palco estava cheio de lugares vazios, o que antecipava um palco cheio de músicos (provavelmente brilhantes) e, portanto, um concerto que não se iria apenas concentrar nas melodias, mas trazer-nos a faceta de orquestrador de JMB. Recordando a sua carreira e ouvindo de memória os seus discos muitas coisas nos chegam aos sentidos: as palavras, a atitude, as canções, as melodias, mas também os arranjos soberbos e cheios de emoção. Confirmado no panfleto - tinhamos um naipe de instrumentistas e de convidados raramente vistos e ouvidos em conjunto num palco ou mesmo num disco. A outra apontava-nos para um espectáculo feito integralmente do novo (e genial, já agora) disco de JMB. Temiamos apenas um encore com um Ser Solidário ou A Cantiga é uma Arma. Mas não foi (só) assim! O album foi tocado na íntegra e em plenitude. O som ao vivo ainda é melhor que no disco. E a emoção do estar e da voz de JMB recorda-nos que a vida é um caminho intenso, cheio de precalços, mas sempre com esperança e vontade de lutar. E depois veio a surpresa, foi quando as lágrimas começaram a teimar nas faces de muitos. Um meddley feito sinfonia de vozes de crianças passando toda a carreira de JMB. Foram cerca de 30 minutos feitos de saudades do futuro. Porque o futuro também é o passado que se reinventa. JMB, 61 anos de idade, ser solidário sempre. Pronto para o que der e vier. Sem medos, mas com sobressaltos. Brilhante! Foi quase como reencontrar o tremor de uma das canções da minha vida. Ouvida às escuras num quarto com som de vinil. Ou numa plateia de olhos presos na força do olhar de JMB. Há 20 anos ou mais! FMI!
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