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sexta-feira, abril 30, 2004

Kill Bill Part 2

O verdadeiro cinéfilo não pode perder o desenlace! Nesta segunda parte o Tarantino afasta-se um pouco das lutas e aproxima-se dos diálogos naive típicos das séries dos anos 50 e 60. É certo que se continuam a ver muitas vezes os pés da UT, mas isso é o mal menor. Flash back a preto e branco dos antecedentes do massacre que levou a nossa heroína ao estado de coma. O Bill em todo o seu esplendor e cheio de argumentos filosóficos que justificam a vida de um assassino. Enfim, não posso dizer muito mais para não tirar a graça. Como documento cinematográfico é esplendoroso. Preciso urgentemente de ver o filme de seguida para perceber se de facto foi uma mera interrupção ou foram mesmo duas faces da mesma moeda. É que me parece que a primeira parte optou pelo gore e pela arte da luta. Enquanto que esta se foca nas relações e num argumento saudosista de quando era importante discutir as razões das coisas. Mas ambas as partes unidas por um conceito estético e por uma argumento linear e com poucas surpresas. A ver, urgentemente. Muitas vezes. Desta vez até o AC vai gostar!

P.S. Já me esquecia! E a banda sonora? Fabulosa! Sempre com uma luminosidade kitsch que nos envolve, recordando por exemplo o Pulp Fiction.
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