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quarta-feira, abril 14, 2004

Balanço Pascal
A Páscoa das famílias AC e David foi marcada por várias coisas, sendo que a maior parte delas não tem nada que vir aqui para o blog. Mas há um acontecimento que não pode passar sem registo: o visionamento do DVD do mui celebrado (não, nem Os Dez Mandamentos nem A Paixão do Mel) O Ninja das Caldas, o primeiro filme ninja português, que já pôs a cidade onde nasci, as Caldas da Rainha, no circuito ninja internacional. Graças a esta maravilha da 7ª arte, cujos efeitos especiais só ficam a dever à criatividade do argumento e, talvez, à expressividade stanislavskiana do actor que interpreta o personagem principal, o ninja Toni Canelas. Verdadeiro filme de culto, O Ninja das Caldas já pôs os nossos filhos a recitar partes inteiras dos diálogos, com realce para grandes réplicas como "vem sentir a supremacia da dor", "maldito brasileiro" ou, a minha preferida, "digam-me os vossos nomes para eu vos poder matar por ordem alfabética". Uma palavra ainda para celebrar a banda sonora, uma batida tecno infernal que não deixa de ser épica e que acelera ainda mais quando o protagonista Toni Canelas, pouco antes do combate final contra o vilão, Evil Dragon de sua graça, se vira para a câmara e diz para o espectador incrédulo: "Dá-lhe DJ, que agora é sempre a abrir". Leitor amigo que lês este post, vai já a correr comprar este DVD e sente a supremacia d’O Ninja das Caldas.

PS: caro leitor penicheiro, não desesperes pois Peniche está também representado neste filme, por um vilão com forte sotaque da nossa cidade piscatória e que ameaça dar a Toni um golpe capaz de o enviar para, cito, "o Farilhão Grande".
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