sexta-feira, janeiro 16, 2004
Man on the Moon
Não, não é um post sobre o Andy Kaufman ou os REM, que até o mereceriam (lá chegaremos). Trata-se, claro, de saudar o discurso visionário do George W., que vai procurar as armas de destruição massiva na Lua, já que no Iraque nem com a ajuda do Lamego ele as consegue encontrar. Independentemente do timing do anúncio, a que não será estranha a proximidade das eleições, gostei de o ouvir. Qualquer fan de ficção científica, como eu, gosta da ideia de conquista espacial. Se há aliás previsão onde os clássicos escritores de Sci Fi dos anos 50 se enganaram, foi na amplitude da conquista espacial. Não foi culpa deles. Lembrem-se que uma dezena de anos foi suficiente para passar do primeiro satélite ao homem na Lua. Com um tal ritmo, tudo levava a crer que a chegada a Marte fosse caso arrumado em outra dezena. As coisas não se passaram assim, por uma série de motivos. O progresso tecnológico virou-se para outras direcções, quiçá (adoro esta palavra) mais rentáveis. Continuo no entanto a pensar que a conquista espacial é uma ideia mobilizadora que será, quem sabe, a solução para os problemas demográficos e energéticos. Muito mais importante que isso, tem uma força simbólica enorme e faz o Homem acreditar nas possibilidades infinitas ao seu alcance. Espero agora apenas que para a futura base lunar sejam escolhidos fatinhos mais engraçados que as farpelas deliciosamente kitsh do Martin Landau e da Barbara Bain no Espaço 1999. A Fátima Lopes deveria começar a pensar no assunto.
Não, não é um post sobre o Andy Kaufman ou os REM, que até o mereceriam (lá chegaremos). Trata-se, claro, de saudar o discurso visionário do George W., que vai procurar as armas de destruição massiva na Lua, já que no Iraque nem com a ajuda do Lamego ele as consegue encontrar. Independentemente do timing do anúncio, a que não será estranha a proximidade das eleições, gostei de o ouvir. Qualquer fan de ficção científica, como eu, gosta da ideia de conquista espacial. Se há aliás previsão onde os clássicos escritores de Sci Fi dos anos 50 se enganaram, foi na amplitude da conquista espacial. Não foi culpa deles. Lembrem-se que uma dezena de anos foi suficiente para passar do primeiro satélite ao homem na Lua. Com um tal ritmo, tudo levava a crer que a chegada a Marte fosse caso arrumado em outra dezena. As coisas não se passaram assim, por uma série de motivos. O progresso tecnológico virou-se para outras direcções, quiçá (adoro esta palavra) mais rentáveis. Continuo no entanto a pensar que a conquista espacial é uma ideia mobilizadora que será, quem sabe, a solução para os problemas demográficos e energéticos. Muito mais importante que isso, tem uma força simbólica enorme e faz o Homem acreditar nas possibilidades infinitas ao seu alcance. Espero agora apenas que para a futura base lunar sejam escolhidos fatinhos mais engraçados que as farpelas deliciosamente kitsh do Martin Landau e da Barbara Bain no Espaço 1999. A Fátima Lopes deveria começar a pensar no assunto.
Comments:
Enviar um comentário