terça-feira, dezembro 09, 2003
As portas da percepção
Foi este fim de semana, para mim o sábado! Pavilhão Atlântico cheio com a heterogeneidade que começa a ser habitual nos grandes concertos rock! Três gerações se encontraram para sublimar a memória de Jim Morrison! Sim, foi disso que se tratou! Os "The Doors of the 21st Century" nem tentaram esconder isso! Abrem o espectáculo com um slide da foto mais conhecida do JM e continuam por aí fora dedicando canções ao Jim, lembrando que não tocaram com o Jim o LA Woman ao vivo pois ele "tinha vindo" para Paris, etc., etc., etc. O vocalista de serviço (Ian Astbury, ex-Cult, uma banda a cair para o hard rock dos anos 80 e que parece que ainda por aí anda...) com uma voz muito mais agressiva que a de JM, mas com os outros tiques que sabemos JM tinha...
Quanto à música... bom, é a que todos nós conhecemos! De excelente qualidade, com muito feeling... que se perdeu com o péssimo som, com a voz algo estridente de IA e com a necessidade que os TDot21stC tiveram em mostrar que o génio musical também existia nas teclas e na guitarra e não apenas na voz de JM - longos e por vezes fatigantes solos... É um pouco uma perspectiva nihilista que ali se viu! Há que falar de Jim, mas há que demonstrar que os The Doors não eram apenas o Jim...
Em conclusão, enquanto lá dentro, o espectáculo foi óptimo. Conforme o tempo passa e a emoção é ultrapassada pela razão.... mais valia que tivessem feito um pequeno café concerto!
Foi este fim de semana, para mim o sábado! Pavilhão Atlântico cheio com a heterogeneidade que começa a ser habitual nos grandes concertos rock! Três gerações se encontraram para sublimar a memória de Jim Morrison! Sim, foi disso que se tratou! Os "The Doors of the 21st Century" nem tentaram esconder isso! Abrem o espectáculo com um slide da foto mais conhecida do JM e continuam por aí fora dedicando canções ao Jim, lembrando que não tocaram com o Jim o LA Woman ao vivo pois ele "tinha vindo" para Paris, etc., etc., etc. O vocalista de serviço (Ian Astbury, ex-Cult, uma banda a cair para o hard rock dos anos 80 e que parece que ainda por aí anda...) com uma voz muito mais agressiva que a de JM, mas com os outros tiques que sabemos JM tinha...
Quanto à música... bom, é a que todos nós conhecemos! De excelente qualidade, com muito feeling... que se perdeu com o péssimo som, com a voz algo estridente de IA e com a necessidade que os TDot21stC tiveram em mostrar que o génio musical também existia nas teclas e na guitarra e não apenas na voz de JM - longos e por vezes fatigantes solos... É um pouco uma perspectiva nihilista que ali se viu! Há que falar de Jim, mas há que demonstrar que os The Doors não eram apenas o Jim...
Em conclusão, enquanto lá dentro, o espectáculo foi óptimo. Conforme o tempo passa e a emoção é ultrapassada pela razão.... mais valia que tivessem feito um pequeno café concerto!
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