quinta-feira, novembro 27, 2003
Sous les pavés la plage
Tenho seguido, embora sem grande atenção, desde já me penitencio, as lutas e greves estudantis em Portugal e em França. Se ainda consigo identificar algum sentido nos protestos dos estudantes portugueses sobre as propinas, confesso a minha total incompreensão sobre as razões dos estudantes franceses para estarem zangados com o projecto do ministro Ferry (assim uma espécie de Carrilho menos bárbaro, if you know what I mean). A grande inovação do projecto é, vejam lá, a harmonização dos diplomas universitários franceses com os restantes diplomas europeus. O que, na minha visão, talvez errada, das coisas, só trará vantagens. A minha geração, que acabou a faculdade quando Portugal dava os primeiros passos na Europa comunitária, foi sem dúvida vítima da total confusão dos diversos diplomas universitários existentes e da ausência de reconhecimento mútuo dos vários títulos universitários susceptíveis de ser obtidos em países diferentes. A harmonização contribuirá para uma maior e melhor circulação dos jovens universitários e recém licenciados em toda a Europa e só favorecerá o emprego, bem como a pesquisa e investigação e, logo, o desenvolvimento. Só concebo portanto esta luta estudantil dos estudantes franceses como actividade lúdica. No fundo, eles estão a praxar o ministro. O que talvez nem seja má ideia.
Tenho seguido, embora sem grande atenção, desde já me penitencio, as lutas e greves estudantis em Portugal e em França. Se ainda consigo identificar algum sentido nos protestos dos estudantes portugueses sobre as propinas, confesso a minha total incompreensão sobre as razões dos estudantes franceses para estarem zangados com o projecto do ministro Ferry (assim uma espécie de Carrilho menos bárbaro, if you know what I mean). A grande inovação do projecto é, vejam lá, a harmonização dos diplomas universitários franceses com os restantes diplomas europeus. O que, na minha visão, talvez errada, das coisas, só trará vantagens. A minha geração, que acabou a faculdade quando Portugal dava os primeiros passos na Europa comunitária, foi sem dúvida vítima da total confusão dos diversos diplomas universitários existentes e da ausência de reconhecimento mútuo dos vários títulos universitários susceptíveis de ser obtidos em países diferentes. A harmonização contribuirá para uma maior e melhor circulação dos jovens universitários e recém licenciados em toda a Europa e só favorecerá o emprego, bem como a pesquisa e investigação e, logo, o desenvolvimento. Só concebo portanto esta luta estudantil dos estudantes franceses como actividade lúdica. No fundo, eles estão a praxar o ministro. O que talvez nem seja má ideia.
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