segunda-feira, novembro 17, 2003
Mais olhos que barriga
O Meridianos também vai comentar, obviamente, a actualidade. Assim, leio na imprensa francesa que os habitantes de uma das Ilhas Fidji organizaram uma cerimónia de reconciliação com os descendentes de um missionário britânico comido pelos antepassados dos actuais habitantes, segundo parece, grandes apreciadores de carne humana. Isto faz-me lembrar uma história contada por um amigo meu diplomata e, segundo o próprio, “absolutamente verídica”. Celebrava-se a adesão da Papua Nova Guiné às Nações Unidas. No banquete de boas vindas, o Embaixador americano levanta-se e brinda à adesão referindo-se à evolução democrática da Papua Nova Guiné, não sem lamentar alguns problemas de canibalismo que ainda persistem, mas que, com a boa vontade de todos, serão seguramente ultrapassados. Segue-se a resposta do Embaixador da Papua Nova Guiné, que se diz imediatamente feliz pelo seu país chegar finalmente à comunidade das nações civilizadas. E concorda com o Embaixador americano, dizendo que é verdade que subsistem alguns problemas, pontuais aliás, de canibalismo, que o Governo tenta resolver. E conclui dizendo ao Embaixador americano: “Só não percebo, Excelência, porque é que no vosso país vocês matam muitos mais do que aqueles que conseguem comer!”. Não é linda, a história? A gente até deseja que seja de facto verídica.
O Meridianos também vai comentar, obviamente, a actualidade. Assim, leio na imprensa francesa que os habitantes de uma das Ilhas Fidji organizaram uma cerimónia de reconciliação com os descendentes de um missionário britânico comido pelos antepassados dos actuais habitantes, segundo parece, grandes apreciadores de carne humana. Isto faz-me lembrar uma história contada por um amigo meu diplomata e, segundo o próprio, “absolutamente verídica”. Celebrava-se a adesão da Papua Nova Guiné às Nações Unidas. No banquete de boas vindas, o Embaixador americano levanta-se e brinda à adesão referindo-se à evolução democrática da Papua Nova Guiné, não sem lamentar alguns problemas de canibalismo que ainda persistem, mas que, com a boa vontade de todos, serão seguramente ultrapassados. Segue-se a resposta do Embaixador da Papua Nova Guiné, que se diz imediatamente feliz pelo seu país chegar finalmente à comunidade das nações civilizadas. E concorda com o Embaixador americano, dizendo que é verdade que subsistem alguns problemas, pontuais aliás, de canibalismo, que o Governo tenta resolver. E conclui dizendo ao Embaixador americano: “Só não percebo, Excelência, porque é que no vosso país vocês matam muitos mais do que aqueles que conseguem comer!”. Não é linda, a história? A gente até deseja que seja de facto verídica.
Comments:
Enviar um comentário