<$BlogRSDUrl$>

sexta-feira, novembro 21, 2003

Até à vitória final
Como prometido, e mesmo que ninguém dê um tusto pelas minhas opiniões (fazem vocês muito bem, leiam mas é o Eurico de Barros), venho então dar as minhas impressões sobre o "Matrix Revolutions". Contrariamente ao "Reloaded", até ia com um bom estado de espírito quando cheguei ao cinema: fui com o meu filho, grande fan matrixiano, e não queria começar logo a dizer mal. Uma hora e meia depois, vejo-me obrigado a reconhecer: o genérico inicial é muito giro! A partir daí, a coisa piora. É verdade que os irmãos parecem um pouco mais calmos: a orgia pirotécnica é menor que em "Reloaded". Mas a indigência do argumento não ajuda. Quanto aos actores, o Keanu é igual a si próprio e ainda bem, porque quando melhorar a gente vai estranhar. O Hugo Weaving limita-se a passear a sua classe, embora, coitado, seja agora não mais que um vírus: o Agente Smith.exe! O filme melhora bastante, claro, quando aparece a Monica; infelizmente, é por pouco tempo. O combate final(?) Neo v. Smith é uma "singela" homenagem aos manga, que toca pela sua simplicidade e despojamento. Aliás, esta luta final(?) é um momento importante da filosofia global matrixiana, tão incensada pelos fans; é nesse momento que o espectador alcança a verdade das verdades fundamentais: quem anda à chuva molha-se! Mas o pior de tudo é aquele jeito malandro e requentado de acabar o filme a postos para mais uma sequela: se agora até as trilogias começam a ter sequelas, onde vamos nós parar? Pois é, meus caros. O primeiro "Matrix" bastava-se a si próprio. Era verdadeiro cinema e do bom. O que se seguiu infelizmente não. Mas não digam nada ao meu filho…
Comments: Enviar um comentário

This page is powered by Blogger. Isn't yours?